Que tal chegar ao hotel com sua bebê e o pessoal da recepção pedir o passaporte de todos os hóspedes? De todos? Sim, de todos, foi a resposta. Sem dúvida, estranho, mas tudo bem passei o passaporte de todo mundo, inclusive da bebê de um ano! Foi assim que fomos recebidos no Le Bristol. Posso adiantar que, por mais estranho que tenha parecido, o motivo foi justificado!
Eu realmente não sabia que o restaurante do chef Paul Bocuse tinha um nome que não fosse Restaurante Paul Bocuse, mas o famoso restaurante de Lyon tem um nome sim, e é L'Alberge du Pont de Collonges. Talvez já pensando na inevitável transição que o restaurante terá que passar, ante os 87 anos de seu comandante. Uma pena...
Saiu a lista dos "50 melhores restaurantes do mundo". Como toda lista, tem seus acertos e certamente seus erros. Para mim, particularmente, acho que a lista comete alguns deslizes históricos que eu não posso compreender. Talvez pelo modo com que a lista é feita, mas posso afirmar que já estive em alguns dos top 30 e que já tive refeições bem superiores em alguns restaurantes sequer mencionados entre os 100.
De qualquer forma, segue a lista: http://www.theworlds50best.com/list/1-50-winners/
Falar dos "100 melhores" então é garantir que muitos foram esquecidos.
Algo interessante é o crescimento da América Latina entre os "50 melhores".
Mas ainda acho que a lista é muito boa para consultas, especialmente considerando-se que minha referência ainda é bem restrita à Europa.
De qualquer forma, segue a lista: http://www.theworlds50best.com/list/1-50-winners/
Falar dos "100 melhores" então é garantir que muitos foram esquecidos.
Algo interessante é o crescimento da América Latina entre os "50 melhores".
Mas ainda acho que a lista é muito boa para consultas, especialmente considerando-se que minha referência ainda é bem restrita à Europa.
Não espere que alguém peça seu casaco na porta de entrada ou um salão amplo com espaço entre as mesas. O ambiente é informal, assim como o atendimento, e, então, se vire com seu casaco. A minha solução foi mesmo o encosto da cadeira.
Bom... esse é o restaurante Sbraga na Philadelphia (http://sbraga.com/) do Chef Kevin Sbraga. Ele foi o ganhador do programa Top Chef em sua temporada de número 7. Devo dizer, nunca acreditei nestes programas, mas também sempre quis conhecer um restaurante de um desses ganhadores.
A primeira impressão, realmente não é boa. O atendimento é sofrível, o ambiente tem pretensão de ser moderno e é bastante desconfortável. As duas únicas coisas que se salvam no salão é o hoste e o maître. O primeiro a simpatia em pessoa e o segundo muito esforçado, mas que não tem a mínima condição de substituir toda a equipe do salão.
A segunda impressão, por outro lado, foi realmente muito boa... um aroma de trufas saiu da cozinha e tomou conta de todo o salão... alguns segundos depois nos são servidos dois pães com aroma de trufas e cozidos naquele mesmo momento. Posso dizer que dentre todos os pães que já me foram servidos, até em restaurantes três estrelas, esse é, de longe, o melhor.
Optamos pelo menu degustação, já que o objetivo era "testar" o chef.
De entrada optei pelo fois gras, que estava muito bem cozido, não ficou devendo a nenhum outro bom restaurante. Uma pena que a partir daí, o menu não conseguiu se manter.
O primeiro prato foi uma pasta de lulas com o molho da própria tinta, até aí estava perfeito. Mas, também compunha o prato um robalo, até aí também tudo bem, e, barriga de porco!! A composição não ficou muito boa... poderia ter parado no peixe.
Em seguida o prato principal, segui a recomendação do garçom e fui de bolo de carne. Esse prato, realmente, não tinha nada de especial.
Finalmente a sobremesa, uma composição de sorvetes com frutas, chamada de Banana Split. Do prato, de fato, somente a banana se salvou. Me parece que as criações das sobremesas não são de responsabilidade do Chef Kevin Sbraga, então não vai servir como comparação.
O que ficou da experiência: não é um típico restaurante do Guia Michelin, mas existem outros nos Estados Unidos que fogem desse padrão e têm estrelas, mas se fosse eu o responsável por atribuir notas eu possivelmente consideraria dar uma estrela para esse restaurante, especialmente pela entrada e por parte do primeiro prato. Então, resta o aprendizado de não ter preconceito contra os Top Chefs. Sem dúvida tentaria outro restaurante de ganhador e retornaria ao Sbraga.
Bom... esse é o restaurante Sbraga na Philadelphia (http://sbraga.com/) do Chef Kevin Sbraga. Ele foi o ganhador do programa Top Chef em sua temporada de número 7. Devo dizer, nunca acreditei nestes programas, mas também sempre quis conhecer um restaurante de um desses ganhadores.
A primeira impressão, realmente não é boa. O atendimento é sofrível, o ambiente tem pretensão de ser moderno e é bastante desconfortável. As duas únicas coisas que se salvam no salão é o hoste e o maître. O primeiro a simpatia em pessoa e o segundo muito esforçado, mas que não tem a mínima condição de substituir toda a equipe do salão.
A segunda impressão, por outro lado, foi realmente muito boa... um aroma de trufas saiu da cozinha e tomou conta de todo o salão... alguns segundos depois nos são servidos dois pães com aroma de trufas e cozidos naquele mesmo momento. Posso dizer que dentre todos os pães que já me foram servidos, até em restaurantes três estrelas, esse é, de longe, o melhor.
Optamos pelo menu degustação, já que o objetivo era "testar" o chef.
De entrada optei pelo fois gras, que estava muito bem cozido, não ficou devendo a nenhum outro bom restaurante. Uma pena que a partir daí, o menu não conseguiu se manter.
O primeiro prato foi uma pasta de lulas com o molho da própria tinta, até aí estava perfeito. Mas, também compunha o prato um robalo, até aí também tudo bem, e, barriga de porco!! A composição não ficou muito boa... poderia ter parado no peixe.
Em seguida o prato principal, segui a recomendação do garçom e fui de bolo de carne. Esse prato, realmente, não tinha nada de especial.
Finalmente a sobremesa, uma composição de sorvetes com frutas, chamada de Banana Split. Do prato, de fato, somente a banana se salvou. Me parece que as criações das sobremesas não são de responsabilidade do Chef Kevin Sbraga, então não vai servir como comparação.
O que ficou da experiência: não é um típico restaurante do Guia Michelin, mas existem outros nos Estados Unidos que fogem desse padrão e têm estrelas, mas se fosse eu o responsável por atribuir notas eu possivelmente consideraria dar uma estrela para esse restaurante, especialmente pela entrada e por parte do primeiro prato. Então, resta o aprendizado de não ter preconceito contra os Top Chefs. Sem dúvida tentaria outro restaurante de ganhador e retornaria ao Sbraga.
Vou passar a fazer uma classificação pessoal dos restaurantes já descritos no blog, com algumas categorias, digamos, peculiares. Em princípio pretendia relacionar somente os estrelados, mas posso incluir alguns não estrelados. Já neste post vou relacionar alguns restaurantes brasileiros que já constaram da famosa lista dos 50 melhores restaurantes do mundo.
Os melhores serão sempre três, a princípio em ordem decrescente, mas podem se confundir entre si.
Nas demais categorias, os restaurantes estarão em ordem decrescente.
Aqueles que eu possivelmente não voltaria podem ter sofrido alguma alteração drástica em sua cozinha e/ou estrutura, ou realmente não foram experiências satisfatórias. Na primeira hipótese colocarei um asterisco ao lado para diferenciar. Algumas alterações podem não ser suficientes para colocar um restaurante na categoria razoáveis, mas pode rebaixar o restaurante em uma ou mais categorias, quando colocarei um ou mais sinais de mais. Tem uma legenda abaixo da classificação para facilitar.
Outra coisa importante, colocarei as datas em que estive nos restaurantes, já que muito pode ter mudado e eu não ter conhecimento, o que colocaria os restaurantes nos razoáveis.
Bom, aí vai minha classificação:
Os melhores:
- Il pagliaccio, Roma 2007.
- Cracco Peck (hoje Restaurante Cracco), Milão 2007.
- La cuina de can Simon, Tossa de Mar 2006.
Excelentes, voltaria certamente:
- Le cilantro, Arles 2008.
- D.O.M, São Paulo 2006.
- Victor Gutierrez, Salamanca 2006.
- Rincón de Diego, Cambrilis, 2006.
Muito bons, provavelmente voltaria:
- Fasano, São Paulo 2007 e 2008 (+).
- Keisuke Matsushima, Nice 2008.
- Restaurante Alejandro, Valência 2006.
- Benoit, Paris 2007.
- Mani, São Paulo 2008.
Bons, talvez voltaria:
- Le jardim des sens - Montpelier 2008 (++).
- Chistian Plumail, Nice 2008.
- La Mirande, Avignon 2008 (+).
Razoáveis, possivelmente não voltaria:
- L'ecalier du Palais Royal, Bruxelas 2007 (*)
- Le cagnard - Cagnes sur Mer 2008 (*)
Fechados:
-Chez Victor, Salamanca 2006.
- Les ormes, Paris 2007.
Legenda:
(*) classificado como razoável por alterações posteriores à visita.
(+) perdeu uma posição na classificação, por alterações posteriores à visita.
(++) perdeu duas posições na classificação, por alterações posteriores à visita.
Os melhores serão sempre três, a princípio em ordem decrescente, mas podem se confundir entre si.
Nas demais categorias, os restaurantes estarão em ordem decrescente.
Aqueles que eu possivelmente não voltaria podem ter sofrido alguma alteração drástica em sua cozinha e/ou estrutura, ou realmente não foram experiências satisfatórias. Na primeira hipótese colocarei um asterisco ao lado para diferenciar. Algumas alterações podem não ser suficientes para colocar um restaurante na categoria razoáveis, mas pode rebaixar o restaurante em uma ou mais categorias, quando colocarei um ou mais sinais de mais. Tem uma legenda abaixo da classificação para facilitar.
Outra coisa importante, colocarei as datas em que estive nos restaurantes, já que muito pode ter mudado e eu não ter conhecimento, o que colocaria os restaurantes nos razoáveis.
Bom, aí vai minha classificação:
Os melhores:
- Il pagliaccio, Roma 2007.
- Cracco Peck (hoje Restaurante Cracco), Milão 2007.
- La cuina de can Simon, Tossa de Mar 2006.
Excelentes, voltaria certamente:
- Le cilantro, Arles 2008.
- D.O.M, São Paulo 2006.
- Victor Gutierrez, Salamanca 2006.
- Rincón de Diego, Cambrilis, 2006.
Muito bons, provavelmente voltaria:
- Fasano, São Paulo 2007 e 2008 (+).
- Keisuke Matsushima, Nice 2008.
- Restaurante Alejandro, Valência 2006.
- Benoit, Paris 2007.
- Mani, São Paulo 2008.
Bons, talvez voltaria:
- Le jardim des sens - Montpelier 2008 (++).
- Chistian Plumail, Nice 2008.
- La Mirande, Avignon 2008 (+).
Razoáveis, possivelmente não voltaria:
- L'ecalier du Palais Royal, Bruxelas 2007 (*)
- Le cagnard - Cagnes sur Mer 2008 (*)
Fechados:
-Chez Victor, Salamanca 2006.
- Les ormes, Paris 2007.
Legenda:
(*) classificado como razoável por alterações posteriores à visita.
(+) perdeu uma posição na classificação, por alterações posteriores à visita.
(++) perdeu duas posições na classificação, por alterações posteriores à visita.
Acho que o melhor em viajar sozinho é a liberdade que você tem para estabelecer seus destinos. Você cria seus roteiros, estuda o destino, faz contato com hotéis e restaurantes locais para saber sobre peculiaridades, enfim enriquece sua viagem antes mesmo dela começar. Além disso, como o roteiro foi criado da sua cabeça, você pode alterá-lo quantas vezes quiser!
Você não fica engessado em roteiros já estabelecidos, sabe-se lá por quem, há quanto tempo e com quais interesses.
Para mim, o ápice dessa liberdade é alugar um carro e aventurar-se pelas estradas mundo afora! Salvo em grandes cidades, não há outro modo de viajar!
Fiz pouquíssimas viagens em excursões, mas acho que em nenhuma delas, mesmo as ditas individuais ou exclusivas, o viajante poderá optar por um menu degustação durante o almoço ou solicitar um desvio para uma vila no interior da França que gostaria de conhecer.
Poderia ficar falando inúmeras outras vantagens da viagem independente, como o contato com os locais, a necessidade de aprendizado da língua e costumes do País ou a total falta de charme em chegar em determinados locais em um ônibus ou van de excursão, mas, isso é uma decisão pessoal de cada pessoa.
Aventurar-se, para mim, é a palavra de ordem! Pode dar um pouco de receio no início, mas sua liberdade não tem preço!
Um dos grandes roteiros para ser realizado de carro é o da Provença e da Riviera Francesa. Tem baixo nível de dificuldade na condução, as vistas são espetaculares e possui cidades muito interessantes. É considerada uma das mais espetaculares viagens rodoviárias.
Para mim, são essenciais as seguintes:
1) Nice, vale a pena ficar duas ou mais noites.
2) Vizinha a Nice faça uma visita a Èze e não deixe de passar no Jardin Exotique, que tem uma das melhores vistas do roteiro.
3) St. Paul de Vence e Ramatuelle: são pequenas cidades vizinhas, a primeira é conhecida como um centro de artes. Se puder dê uma desviada para os Moulins de Pailas, muito legal para uma parada e um lanchinho.
4) St. Tropez e sua vizinha Domaine du Rayol
5) Aix en Provence, a cidade das fontes.
6) A cidade dos papas Avignon
7) Les Baux de Provence
8) Gordes
9) Roussillon.
Se tiver tempo, Arles, Nîmes, Pont du Gard e Orange, essas normalmente consideradas essenciais, mas que não me encantaram tanto, talvez porque as cidades sejam maiores e não tenham o charme das pequenas vilas, e, a ponte não parece uma coisa muito do interior da França, mas parece algo de Hollywood.
Por outro lado, há outras vilas ainda menores que eu achei muito legais, como Cagnes sur Mer, St. Saturnin-les-Apt e Menerbes. Nessas tenho quase certeza que a excursão não passaria.
Vejam as fotos e tirem suas próprias conclusões.
Mais algumas coisas: não recomendo Monte Carlo e gostei de Uzes, especialmente porque existe uma tal Maison de la Truffe, com uma grande variedade do produto.
Tivemos algumas bases durante a viagem: Nice, Avignon e St. Tropez. Pousamos uma ou mais noites em diversas outras cidades, tais como Cagnes sur Mer e Aix em Provence. Posso destacar destas hospedagens as de Nice no Palais de la Méditerranée (http://palais.concorde-hotels.com/en/) um ex LHW, que pertence à rede Concorde de hotéis, com bons quartos e uma vista durante o café da manhã de tirar o fôlego.
Em Aix-en-Provence ficamos no Le Pigonnet (http://www.hotelpigonnet.com/fr/index.php), membro SLH, muito bom hotel, recomendo.
Também passamos a noite no Le Cagnard (http://www.lecagnard.com/) que na época era um dos Relais & Chateaux, hoje não mais, uma estadia, no mínimo, diferente. Para começar, é impossível ter acesso à cidade em seu veículo próprio, então, você deve parar seu carro em um estacionamento próximo indicado pelo hotel que eles virão te buscar em um micro carro. Realmente, não há qualquer possibilidade de chegar ao hotel de outro modo, as vielas são minúsculas. Não espere muito luxo no local, mas algo mais rústico, porém "limpinho". Recomendaria muito uma estada no local, desde que a saída dos Relais & Chateaux não tenha implicado em perda de qualidade, já que nos hospedamos em 2008.
Em St. Tropez ficamos no Chateau de la Messardière (http://www.messardiere.com/) um LHW que é um excelente hotel, mas com uma localização pouco privilegiada, fica bem afastado de tudo. De qualquer modo, vale pelo conforto.
Voltando aos restaurantes, nessa viagem tivemos cinco refeições estreladas: Keisuke Matsushima, Chistian Plumail, Le Cilantro, Le Cagnard e La Mirande. Desses os três primeiros mantêm sua estrela, e, os dois últimos a perderam.
O La Mirande detinha sua estrela desde 1993 e a perdeu em 2012 (http://www.ledauphine.com/vaucluse/2012/02/27/soupe-a-la-grimace-a-la-mirande-le-restaurant-avignonnais-perd-l-etoile-decrochee-en-1993). Nós fomos agraciados com uma belíssima refeição em um cenário ainda mais belo, já que o hotel é realmente magnífico. Dentre todos os restaurantes da viagem, me parece que seria aquele que melhor acolheria um casal com crianças, já que pudemos desfrutar nossa refeição no lado externo do restaurante. Seria imperdível caso não tivesse perdido sua estrela.
Me chama a atenção o Le Cagnard que além de não pertencer mais aos Relais & Chateaux também perdeu sua estrela e sequer consta da relação do guia Michelin atualmente, é meio preocupante, daí porque talvez uma pesquisa antes de ir seja adequada. Todavia, nossa refeição foi bem aceitável, com direito a uma pombinha sensacional. Devo dizer que o meu foie gras não estava muito bom mesmo, mas nada que retire uma menção, pelo menos, no guia. Esse restaurante tem uma peculiaridade: apesar de antigo, seu teto pode ser aberto em noites estreladas. Para nossa sorte, isso aconteceu durante nosso jantar.
Se sua intenção é uma refeição minimalista, seu endereço é o Keisuke Matsushima. De tão minimalista, é quase impossível achar o restaurante, já que não há muita indicação na parte externa. Muito boa comida, mas pouco recomendável para crianças.
Em Nice também fomos ao Christian Plumail, com uma comida mais tradicional francesa e também um ambiente que me pareceu mais adequado para crianças.
No quesito comida, o melhor de todos durante essa volta foi o Le Cilantro em Arles. Conseguimos um lugar sem reserva e fomos muito bem atendidos. A comida era impecável. Acredito que eles até tolerem a presença de uma criança, mas não custa perguntar antes.
Para a minha conta, então, são mais cinco estrelas adicionadas!
Você não fica engessado em roteiros já estabelecidos, sabe-se lá por quem, há quanto tempo e com quais interesses.
Para mim, o ápice dessa liberdade é alugar um carro e aventurar-se pelas estradas mundo afora! Salvo em grandes cidades, não há outro modo de viajar!
A grande Corniche |
Poderia ficar falando inúmeras outras vantagens da viagem independente, como o contato com os locais, a necessidade de aprendizado da língua e costumes do País ou a total falta de charme em chegar em determinados locais em um ônibus ou van de excursão, mas, isso é uma decisão pessoal de cada pessoa.
Aventurar-se, para mim, é a palavra de ordem! Pode dar um pouco de receio no início, mas sua liberdade não tem preço!
Um dos grandes roteiros para ser realizado de carro é o da Provença e da Riviera Francesa. Tem baixo nível de dificuldade na condução, as vistas são espetaculares e possui cidades muito interessantes. É considerada uma das mais espetaculares viagens rodoviárias.
Para mim, são essenciais as seguintes:
1) Nice, vale a pena ficar duas ou mais noites.
Nice no final da tarde - Promenade des Anglais |
Èze e suas vistas |
Ramatuelle |
Les Moulins de Paillas |
Domaine du Rayol |
6) A cidade dos papas Avignon
A famosa ponte de Avignon |
8) Gordes
9) Roussillon.
Se tiver tempo, Arles, Nîmes, Pont du Gard e Orange, essas normalmente consideradas essenciais, mas que não me encantaram tanto, talvez porque as cidades sejam maiores e não tenham o charme das pequenas vilas, e, a ponte não parece uma coisa muito do interior da França, mas parece algo de Hollywood.
Por outro lado, há outras vilas ainda menores que eu achei muito legais, como Cagnes sur Mer, St. Saturnin-les-Apt e Menerbes. Nessas tenho quase certeza que a excursão não passaria.
Cagnes sur Mer |
St. Saturnin-les-Apt |
Menerbes |
Mais algumas coisas: não recomendo Monte Carlo e gostei de Uzes, especialmente porque existe uma tal Maison de la Truffe, com uma grande variedade do produto.
Tivemos algumas bases durante a viagem: Nice, Avignon e St. Tropez. Pousamos uma ou mais noites em diversas outras cidades, tais como Cagnes sur Mer e Aix em Provence. Posso destacar destas hospedagens as de Nice no Palais de la Méditerranée (http://palais.concorde-hotels.com/en/) um ex LHW, que pertence à rede Concorde de hotéis, com bons quartos e uma vista durante o café da manhã de tirar o fôlego.
Em Aix-en-Provence ficamos no Le Pigonnet (http://www.hotelpigonnet.com/fr/index.php), membro SLH, muito bom hotel, recomendo.
Também passamos a noite no Le Cagnard (http://www.lecagnard.com/) que na época era um dos Relais & Chateaux, hoje não mais, uma estadia, no mínimo, diferente. Para começar, é impossível ter acesso à cidade em seu veículo próprio, então, você deve parar seu carro em um estacionamento próximo indicado pelo hotel que eles virão te buscar em um micro carro. Realmente, não há qualquer possibilidade de chegar ao hotel de outro modo, as vielas são minúsculas. Não espere muito luxo no local, mas algo mais rústico, porém "limpinho". Recomendaria muito uma estada no local, desde que a saída dos Relais & Chateaux não tenha implicado em perda de qualidade, já que nos hospedamos em 2008.
Em St. Tropez ficamos no Chateau de la Messardière (http://www.messardiere.com/) um LHW que é um excelente hotel, mas com uma localização pouco privilegiada, fica bem afastado de tudo. De qualquer modo, vale pelo conforto.
Voltando aos restaurantes, nessa viagem tivemos cinco refeições estreladas: Keisuke Matsushima, Chistian Plumail, Le Cilantro, Le Cagnard e La Mirande. Desses os três primeiros mantêm sua estrela, e, os dois últimos a perderam.
O La Mirande detinha sua estrela desde 1993 e a perdeu em 2012 (http://www.ledauphine.com/vaucluse/2012/02/27/soupe-a-la-grimace-a-la-mirande-le-restaurant-avignonnais-perd-l-etoile-decrochee-en-1993). Nós fomos agraciados com uma belíssima refeição em um cenário ainda mais belo, já que o hotel é realmente magnífico. Dentre todos os restaurantes da viagem, me parece que seria aquele que melhor acolheria um casal com crianças, já que pudemos desfrutar nossa refeição no lado externo do restaurante. Seria imperdível caso não tivesse perdido sua estrela.
Se sua intenção é uma refeição minimalista, seu endereço é o Keisuke Matsushima. De tão minimalista, é quase impossível achar o restaurante, já que não há muita indicação na parte externa. Muito boa comida, mas pouco recomendável para crianças.
Em Nice também fomos ao Christian Plumail, com uma comida mais tradicional francesa e também um ambiente que me pareceu mais adequado para crianças.
No quesito comida, o melhor de todos durante essa volta foi o Le Cilantro em Arles. Conseguimos um lugar sem reserva e fomos muito bem atendidos. A comida era impecável. Acredito que eles até tolerem a presença de uma criança, mas não custa perguntar antes.
Para a minha conta, então, são mais cinco estrelas adicionadas!
Uma experiência impecável. É isso que os irmãos Pourcel esperam quando você se hospeda ou quando você aprecia uma refeição em seu restaurante (http://www.jardindessens.com/fr/index.html).
O hotel/restaurante fica localizado na cidade de Montpelier, na região de Languedoc e é uma das propriedades entre os Relais & Chateaux (http://www.relaischateaux.com/en/search-book/hotel-restaurant/jardinsens/).
Ficamos hospedados no hotel e reservamos uma mesa para o jantar e posso dizer que tanto a estadia, quanto o jantar estavam próximos da perfeição.
Tudo no hotel é de muito bom gosto, os funcionários são atenciosos e o quarto é muito grande e bem decorado, especialmente porque reservei um quarto Standard e não era de se esperar muita coisa. Recomendo muito uma estadia no hotel. Fica uma ressalva, já que o hotel não é propriamente próximo ao centro da cidade, mas se você tiver disposição é uma agradável caminhada.
O restaurante é realmente o ponto alto do hotel, ele tem uma parede envidraçada pela qual é possível ter uma visão completa de seu jardim. É realmente algo memorável! Acredito que esse é um dos mais bonitos restaurantes em que já estive.
Atendimento impecável, e, um dos poucos restaurantes que admitiu que um dos convidados desfrutasse o menu degustação e o outro o menu à la carte. Para mim uma escalope de foie gras de canard e um filé acompanhado de um purê de batatas com trufas, simples, mas espetacular! Para minha satisfação o restaurante possui um menu de sobremesas para os amantes do chocolate, nada mais apropriado!
Na época em que fomos ao restaurante, ele possuía duas estrelas pelo guia Michelin, merecidas. Hoje, infelizmente perdeu uma estrela, mas não duvido que a recupere rapidamente, considerando a experiência que tivemos no restaurante.
A cidade é muito legal, recomendo um pernoite. Próxima está a cidade de Carcassonne, esta imperdível, uma vila medieval murada.
Portanto, fique duas noites em Montpelier, uma para conhecer a cidade e outra para as imediações, especialmente Carcassonne.
Mais duas estrelas para a conta!
O hotel/restaurante fica localizado na cidade de Montpelier, na região de Languedoc e é uma das propriedades entre os Relais & Chateaux (http://www.relaischateaux.com/en/search-book/hotel-restaurant/jardinsens/).
Praça da Ópera de Montpelier |
Tudo no hotel é de muito bom gosto, os funcionários são atenciosos e o quarto é muito grande e bem decorado, especialmente porque reservei um quarto Standard e não era de se esperar muita coisa. Recomendo muito uma estadia no hotel. Fica uma ressalva, já que o hotel não é propriamente próximo ao centro da cidade, mas se você tiver disposição é uma agradável caminhada.
O restaurante é realmente o ponto alto do hotel, ele tem uma parede envidraçada pela qual é possível ter uma visão completa de seu jardim. É realmente algo memorável! Acredito que esse é um dos mais bonitos restaurantes em que já estive.
(c) Relais & Chateaux |
A conta do hotel e restaurante. |
A cidade é muito legal, recomendo um pernoite. Próxima está a cidade de Carcassonne, esta imperdível, uma vila medieval murada.
Muralhas de Carcassonne |
Mais duas estrelas para a conta!
Quando pensava em viagens antes do nascimento do meu bebê tinha preferência por lugares mais inóspitos, por isso fui para lugares como Machu Picchu e para o Marrocos, com a ideia de que seria impossível ir para esses lugares com uma criança. Foi então que um amigo meu me disse: Paris com uma criança vai ser diferente de Paris sem crianças, Nova Iorque sem crianças não é a mesma com crianças. Pagamos para ver!
Tenho que admitir, ele estava completamente certo! O ritmo é outro, a cidade é outra, os locais visitados são outros, tudo é diferente.
Para começar, o metrô de Paris não está adaptado para as necessidades de uma criança pequena - que utiliza carrinho - então fique preparado para levantar o carrinho em praticamente todas as estações. Não há outro modo de se locomover por Paris, pelo menos para mim.
Ir ao topo da Torre Eiffel pode ser algo complicado com uma criança, há muito vento, muita fila, pouco espaço e o valor da passagem de elevador é um pouco alto (http://www.tour-eiffel.fr/fr/preparer-sa-visite/tarifs-et-modalites-de-visite.html). Como fazer, então, para que a criança tenha essa inesquecível recordação de Paris?
A solução: faça uma reserva no Jules Verne (http://www.alain-ducasse.com/en/restaurant/le-jules-verne), mais um restaurante de Alain Ducasse. Por 90 euros, você terá acesso em elevador privativo, poderá apreciar a vista por quanto tempo quiser, terá acesso ao cume e ainda desfrutará um almoço com uma estrela no guia Michelin. Somente subtraindo o custo do elevador (14 euros) o almoço sairá por 76 euros, o que, convenhamos em Paris, por um restaurante estrelado, é uma bagatela!
Eles são bastante tolerantes com crianças, mas não espere gentilezas já que estamos em Paris, por outro lado, você não verá caras amarradas caso o bebê resolva dar um show. Só para constar, não há trocador no local e reservar é essencial.
Assim como no restaurante, há pouquíssimos locais para trocar uma criança com fraldas em Paris, salvo os grandes magazines (http://www.printemps.com/ ou http://www.galerieslafayette.com/ ou http://www.lebonmarche.com/) você dificilmente encontrará um local para limpar seu bebê. A solução? Compre um Paris Museum Pass (http://www.parismuseumpass.com/) e use os museus da cidade como trocadores!! Você pode descobrir que Paris tem mais museus do que você imaginava. Esses passes são vendidos nas lojas FNAC, praticamente sem filas. Com eles, você tem acesso a uma fila especial, menor que as usuais, e, se tiver bebê de colo, é só chegar próximo dos guardas que eles deixam você entrar sem nenhuma fila... bem útil no Louvre!
Para comer, recomendo a HIPP, é uma marca de produtos orgânicos que nossa bebê gostou bastante. Tem em qualquer supermercado de Paris (http://www.hipp.fr/).
Considerando a dificuldade em trocar as crianças, é provável que algumas assaduras apareçam. Posso dizer que fui em pelo menos cinco farmácias, mas a que me deu a solução para o problema foi uma perto do Pantheon (Rue Soufflot número 3). A farmácia é muito bonita, histórica, mas já tem um recado na porta que proíbe fotografias. Portanto, gaste seu francês para ter um atendimento bem cordial. Uma senhora me atendeu e parece mesmo entender do assunto. O santo milagre se chama Eosine Cooper, é chato de aplicar, mas resolve o problema mesmo!
Estando em Paris com crianças, acho inevitável ir para a Disneyland. É legal e fácil, basta pegar um trem que você já está lá! A estação do trem é praticamente na porta dos parques, o que, na minha opinião torna esse transporte o mais adequado.
De qualquer forma, não é fácil ir a Paris com crianças, mas a beleza da cidade justifica qualquer esforço!
Tenho que admitir, ele estava completamente certo! O ritmo é outro, a cidade é outra, os locais visitados são outros, tudo é diferente.
Para começar, o metrô de Paris não está adaptado para as necessidades de uma criança pequena - que utiliza carrinho - então fique preparado para levantar o carrinho em praticamente todas as estações. Não há outro modo de se locomover por Paris, pelo menos para mim.
Ir ao topo da Torre Eiffel pode ser algo complicado com uma criança, há muito vento, muita fila, pouco espaço e o valor da passagem de elevador é um pouco alto (http://www.tour-eiffel.fr/fr/preparer-sa-visite/tarifs-et-modalites-de-visite.html). Como fazer, então, para que a criança tenha essa inesquecível recordação de Paris?
Vista do restaurante Jules Verne |
Eles são bastante tolerantes com crianças, mas não espere gentilezas já que estamos em Paris, por outro lado, você não verá caras amarradas caso o bebê resolva dar um show. Só para constar, não há trocador no local e reservar é essencial.
A alegria da criança com a vista! |
Para comer, recomendo a HIPP, é uma marca de produtos orgânicos que nossa bebê gostou bastante. Tem em qualquer supermercado de Paris (http://www.hipp.fr/).
Considerando a dificuldade em trocar as crianças, é provável que algumas assaduras apareçam. Posso dizer que fui em pelo menos cinco farmácias, mas a que me deu a solução para o problema foi uma perto do Pantheon (Rue Soufflot número 3). A farmácia é muito bonita, histórica, mas já tem um recado na porta que proíbe fotografias. Portanto, gaste seu francês para ter um atendimento bem cordial. Uma senhora me atendeu e parece mesmo entender do assunto. O santo milagre se chama Eosine Cooper, é chato de aplicar, mas resolve o problema mesmo!
A farmácia do lado direito |
De qualquer forma, não é fácil ir a Paris com crianças, mas a beleza da cidade justifica qualquer esforço!
No dia 22 de abril de 2013 será realizado o terceiro jantar dos Grandes Chefs Relais & Chateaux, este ano na cidade de Londres.
Aí está o convite:
O valor do jantar é de "apenas" 760 euros, mas fazendo uma conta com os nomes relacionados, somente da França, seriam 22 estrelas Michelin.
São dois chefs três estrelas (Les Relais Bernard Loiseau e Flocons de Sel); sete duas estrelas (Chistopher Countanceau; La Pyramide; Alexandre; L'Espérance; L'Oasis; Château Cordeillon Bages e Le Chabichou), além de dois uma estrela (La Batisde St-Antoine e Au Soldat de l'An II).
É realmente um evento impressionante, talvez se estivesse em Londres pensasse em ir, já que se um restaurante em Nova Iorque pede US$ 1.000,00 por uma pizza (http://www.reuters.com/article/2007/03/15/us-life-pizza-odd-idUSN1429852020070315), talvez esse valor não seja tão absurdo por um jantar único!
Para quem estiver por Londres e quiser fazer a reserva: http://www.dinerdesgrandschefs.com/fr/home/1-reserver-sa-place.html e bom apetite!!
Aí está o convite:
O valor do jantar é de "apenas" 760 euros, mas fazendo uma conta com os nomes relacionados, somente da França, seriam 22 estrelas Michelin.
São dois chefs três estrelas (Les Relais Bernard Loiseau e Flocons de Sel); sete duas estrelas (Chistopher Countanceau; La Pyramide; Alexandre; L'Espérance; L'Oasis; Château Cordeillon Bages e Le Chabichou), além de dois uma estrela (La Batisde St-Antoine e Au Soldat de l'An II).
É realmente um evento impressionante, talvez se estivesse em Londres pensasse em ir, já que se um restaurante em Nova Iorque pede US$ 1.000,00 por uma pizza (http://www.reuters.com/article/2007/03/15/us-life-pizza-odd-idUSN1429852020070315), talvez esse valor não seja tão absurdo por um jantar único!
Para quem estiver por Londres e quiser fazer a reserva: http://www.dinerdesgrandschefs.com/fr/home/1-reserver-sa-place.html e bom apetite!!
Chega uma hora na vida em que seus ossos - pelo menos os meus - já não suportam 11 horas sentados em uma cadeirinha desconfortável sem reclamar, daí passei a buscar um pouco mais de conforto em minhas viagens.
Antes que imaginem que isso é um luxo para poucos, meu paradigma foi uma viagem para a Europa em que eu gastei R$ 4.000,00 em uma passagem de classe econômica. Isso mesmo, um bilhete em classe turística já custou esse valor. Portanto, pagar hoje - mais de oito anos depois - pouco mais de R$ 5.000,00 ou R$ 6.000,00 por um bilhete de executiva não me parece tão absurdo. Então, é só esperar alguma promoção e fechar negócio. Posso dizer que elas sempre aparecem.
Já pude fazer a rota GRU - LIS nas aeronaves Airbus 340 e 330, e, a rota GRU - OPO nas Airbus 330. As aeronaves A-330 são mais novas, mas no restante o conforto e o entretenimento são semelhantes. Os assentos dos A-330 são da marca Recaro e são ligeiramente superiores, mas nas duas aeronaves o conforto é satisfatório.
A central de entretenimento não é das melhores que já pude usar, mas como não uso muito essa facilidade, para mim não faz muita diferença. Mas algo que incomoda é o fato de não haver AVOD. Me parece que alguns aviões passaram por uma atualização, mas ainda não voei após essa remodelação.
O pessoal de bordo é bem intencionado e atencioso, e, me pareceu que o pessoal de OPO se esforça um pouco mais para agradar os passageiros, mas, as refeições vindas de LIS são melhores.
O serviço de bordo é sempre composto de uma refeição e um café da manhã.
O cardápio |
As opções do menu |
A TAP se orgulha de sua carta de vinhos.
Aí está a carta de vinhos para que vocês possam tirar suas conclusões.
Sempre gostei da TAP, já que tem vários cartões de crédito no Brasil que convertem pontos em milhas, e, é a que tem o HUB europeu mais "próximo" do Brasil.
O lounge de LIS tem uma das melhores opções de comida que eu já vi por aí. No mais, segue o padrão das salas VIP's: área de trabalho, de descanso, chuveiros etc.
O resumo é o seguinte: boa acomodação, mas existem melhores; comida dentro do padrão; bom atendimento no avião; check in razoável para fraco. Se puder optar fique com os A-330, salvo se as alterações nos A-340 forem implementadas na rota GRU-LIS.